Que óleo leva o meu carro?

Que óleo leva o meu carro?

Que Óleo Leva O Meu Carro?





Que óleo leva o meu carro?

Se tem um conhecimento mínimo de mecânica saberá que o óleo cumpre uma função vital no motor de um carro. Resumidamente, é o encarregado de lubrificar todas as peças, bem como de arrefecer e limpar o motor. Portanto, saber qual o óleo que leva o seu carro é vital para escolher o mais adequado.

mudança do óleo e do filtro é uma parte fundamental da manutenção periódica dos veículos. Tanto que muitas pessoas não falam de levar o carro à revisão, mas dizem diretamente que vão à oficina “mudar o óleo do carro”.


Deve ter em conta que a quilometragem ou o tempo que devem transcorrer entre mudanças de óleo dependerá em grande medida tanto do tipo de motor do seu carro como da utilização que fizer do mesmo. O intervalo será distinto para um condutor que utilize o seu carro todos os dias para realizar trajetos urbanos do que para outro que utilize o veículo principalmente para realizar viagens em estrada.

Com que frequência devo mudar o óleo do carro?

Para responder a esta questão, o melhor é consultar o manual de manutenção do seu veículo. Ali, o fabricante indica os intervalos que devem ser seguidos para substituir o lubrificante.

Aqui vai ficar a saber o tipo de óleo que o seu carro utiliza: 

Que óleo leva o meu carro? Saiba aqui!

Os vários tipos de óleo que existem e quais são as diferenças entre uns e outros.

Os óleos dividem-se como o tipo de óleo, a viscosidade ou o tipo de motor. Entenda as diferenças.

1. Tipos de óleos

Existem três tipos principais de óleos: óleos mineraisóleos semissintéticos óleos sintéticos

1.1 Óleos minerais

Os óleos minerais são o resultado de uma destilação direta do petróleo. São elaborados através de múltiplos processos e pode dizer-se que são os “naturais”.

O facto de não terem sido tratados em laboratório têm qualidade inferiores aos sintéticos e devem mudá-lo pelo menos uma vez por ano.

As vantagens dos óleos minerais para motor são as seguintes:

  • São mais económicos que os sintéticos.
  • Bons para carros antes de 1995, já que não têm o motor preparado para óleos sintéticos.

Um exemplo de um bom óleo mineral é o  Mobil Super 1000 X1 15W40

1.2 Óleos semi-sintéticos

São constituídos por uma grande proporção de óleo mineral e uma pequena proporção de óleo sintético. Com esta mistura consegue-se reduzir o preço em relação aos sintéticos e melhorar a protecção, sendo a opção intermédia entre uns e os outros.

Um exemplo de um bom óleo semi-sintético é o Castrol Magnatec 10W40.

Óleos sintéticos

Os óleos sintéticos têm a base destilada dos minerais e são posteriormente submetidos a uma transformação em laboratório para cumprir certos requisitos.

São óleos tratados artificialmente para serem mais estáveis e são de maior qualidade que os minerais. O objectivo dos mesmos é dar maiores prestações graças à eliminação de todo o tipo de resíduos e componentes do óleo que que podem reagir e prejudicar o funcionamento do motor.

As vantagens dos óleos sintéticos para motor são as seguintes:

  • Têm uma maior vida útil que os minerais (entre um ano e meio e dois anos).
  • Melhoram a protecção do motor face a componentes e aditivos prejudiciais do óleo.
  • Melhoram a potência e a vida útil do motor com respeito aos óleos minerais.
  • Resistem melhor à pressão e ás temperaturas extremas.

Um exemplo de um bom óleo sintético é o Repsol Elite tdi 5W40-50501

REPSOL-ELITE-TDI-5W40-50501

Que tipo de óleo devo usar?

Depende. Em primeiro lugar, se tem utilizado um dos três tipos de óleo para o seu carro e tudo tem corrido bem, não o altere. Os motores podem não reagir bem a mudanças bruscas do tipo de óleo e, no caso de querer fazer essa alteração, é melhor fazê-lo pouco a pouco, passando primeiro pelo intervalo médio dos semi-sintéticos.

Por outro lado, como pôde comprovar, se o seu carro é antigo (anterior a 1995) deve sempre utilizar óleo mineral. Os motores deste tipo de carros não permitem o uso do sintético e, além de ser uma perda de dinheiro inútil, acabarão por danificar o motor do carro.

Óleos segundo a norma

Além das normas que tem cada fabricante (VAG, MB, FORD, OPEL, BMW, RENAULT, PSA, …) existem também organismos externos a eles que controlam a qualidade do óleo.

ACEA (“Asociación de Constructores Europeos de Automóviles”)

Esta norma indica a qualidade do óleo desta forma:

  • Antes da norma EURO4: ACEA AX/BX (sendo a letra “A” para gasolina e a “B” para ligeiros a diesel). X indica a qualidade, economia de combustíveis, tipo de injecção, período de intervalo de manutenção, etc.
  • Depois da norma EURO4: ACEA CX (sendo “C” para motores a gasolina e diesel ligeiros com tratamento de gases de escape). X também indica a qualidade, economia de combustíveis, tipo de injecção, período de intervalo de manutenção, etc.

API (“American Petroleum Institute”)

Este organismo indica a qualidade do óleo desta outra forma:

  • API SX/CY (sendo “S” para veículos a gasolina e “C” para diesel). X, Y são letras progressivas que indicam a qualidade do mesmo.

Óleos segundo a viscosidade

A viscosidade é a propriedade mais importante do óleo. Porquê? Porque é a que determina a resistência do óleo quando flui e o funcionamento do mesmo com respeito à temperatura. No geral, é o valor chave para saber a qualidade de um óleo.

Este valor vem determinado pelo valor SAE, que determina o grau de viscosidade de um tipo de óleo e a estabilidade às alterações de temperatura. Os óleos que se utilizam nos veículos são principalmente multigraduado, já que no frio dispõem de uma viscosidade e em quente de outra. A viscosidade em frio é a que termina em W (de Winter) e a seguinte é a viscosidade em quente.

Dentro dos graus de viscosidade há dois tipos distintos: os monograduado e os multigraduado. A única diferença entre ambos é que os monograduado só têm um grau de viscosidade e os multigraduado possuem um alto índice e variação da mesma.

Nas embalagens de óleo poderá encontrar diferentes letras para identificar o grau de viscosidade e a resistência às temperaturas. Por exemplo, um óleo 5W-40 (“W” de Winter) serve para proteger o motor em temperaturas frias, e a sua viscosidade iria desde um monograduado 15 de baixas temperaturas até um monograduado 40 de altas temperaturas.

Em suma, esse 5W-40 tem certos componentes especiais que evitam que o óleo se torne muito denso no inverno e que fique muito aquoso no verão.

Que grau de viscosidade escolher para o óleo do seu carro?

Há sempre que seguir a recomendação do fabricante. Dependendo do tipo de motor, aconselham um alcance de viscosidades segundo a temperatura ambiente. Esta informação pode ser encontrada no manual do veículo.

Depois de ter visto a tabela de viscosidade, terá que ver qual é a temperatura média da sua zona e escolher o óleo adequado para ela.

Como escolher o óleo para o seu carro em 5 passos

Já sabemos tudo o que há para saber sobre os tipos de óleos. Agora devemos ir ao que realmente importa, que é saber qual o óleo mais adequado para o seu carro.

É complicado determinar exatamente que óleo usar, já que depende do modelo, das especificações do motor e de algumas outras variáveis. Portanto, iremos dar uma série de conselhos e passos para escolher o adequado e para que não se engane.

1. Verifique o manual do seu carro

Procure no manual do seu carro o tipo de óleo perfeito para o seu modelo. Normalmente vem indicado e isto permitirá poupar tempo, ainda que tenha de escolher entre diferentes opções.

 

2. Não se engane nas normas do óleo!

Verifique que o óleo cumpre as normas do fabricante igual ou superior, já que um óleo de muito pior qualidade dará problemas ao motor do veículo.

 

3. Compre um óleo de acordo com o lugar em que vive

Se vive num lugar frio, procura aqueles cujo número final seja baixo. Se vive num lugar quente, procure um número final maior.

 

4. Não tente poupar com marcas de baixa qualidade

Por muito que o óleo seja para o seu motor e tenha a viscosidade adequada, se comprar uma marca cheia de aditivos e fabricada em más condições não vai servir de nada. Na Solução Ideal recomendamos marcas como Mobil1, que têm uma qualidade acima de quaisquer dúvidas.

O bom é que comprando estes óleos na Solução Ideal poderá comprar óleos de primeira qualidade a um preço muito reduzido, e os gastos de envio são grátis acima de 75€.

 

5. Não mude bruscamente de um óleo para outro, nem misture óleos de qualidades diferentes

Quando vai mudar o óleo do carro, nunca mude de um tipo para outro de forma brusca, nem misture óleos cuja qualidade seja diferente. Quando são feitas essas misturas, o óleo de pior qualidade é o que prevalece e acabará por reduzir as prestações do outro, diminuindo a duração da sua vida útil e todas as suas características.

Para terminar, se vai mudar por si mesmo o óleo do seu carro, recomendamos este artigo em que é explicado passo a passo como o fazer:

Consulte toda a nossa gama de lubrificantes aqui: Lubrificantes



  

 Por que é tão importante o óleo do carro?
Este fluido cumpre várias funções num veículo, daí que vamos citar as mais importantes:
– Lubrificante de peças: é o trabalho fundamental de um lubrificante. O óleo do motor cria uma película entre diferentes componentes do motor que impede que rocem entre si. Desta forma, evitam-se desgastes prematuros devido à fricção, bem como o temido motor gripado, que acontece quando há peças que roçam entre si que acabam por deixar de funcionar.
– Manutenção da temperatura do motor: efetivamente, o óleo tem propriedades que ajudam a manter a temperatura dentro do motor em níveis ótimos e, portanto, evitam o mau funcionamento do propulsor. 
– Inibição da corrosão: o óleo do motor tem também propriedades anticorrosivas graças aos aditivos que inclui. Desta forma, ajudam a proteger as peças do motor para além da lubrificação.
– Limpeza: sim, leu bem. Os lubrificantes também contam com propriedades detergentes que ajudam a que a sujidade não se acumule no motor.
– Proteção de outros componentes: algumas partes do veículo, como os filtros de partículas, necessitam a proteção de um tipo específico de lubrificante, denominado low saps, para aumentar a sua vida útil.
  

 Por que deve mudar o óleo?
Todas as funções que acabamos de descrever se vêm comprometidas se o óleo do motor perder as suas propriedades por uma utilização demasiado prolongada.
Se fizer quilómetros a mais com o mesmo lubrificante, este vai degradar-se e sujar-se mais rapidamente, pelo que deixará de proteger o motor. Isto poderá culminar num envelhecimento prematuro do propulsor do seu veículo que pode significar avarias dispendiosas e inclusivamente um maior consumo de combustível.
Por isso é tão importante respeitar os intervalos que estabelece o fabricante do seu carro no momento de mudar o óleo. Deve acudir à sua oficina de confiança antes de percorrer mais quilómetros e/ou que decorra mais tempo do que o que indica o livro de manutençãodo veículo.

 Por que deve mudar o óleo e o filtro ao mesmo tempo?
Além de substituir o lubrificante de um veículo, é muito recomendável mudar o filtro do óleo ao mesmo tempo. Estes dois elementos trabalham juntos para manter limpo o motor do carro, por isso é fundamental que se encontrem condições ótimas.
O filtro do óleo tem como função principal reter sujidade que o lubrificante arrasta. Partículas procedentes do desgaste do motor, pó e resíduos da combustão acabam no filtro, que se encarrega de que não passem de novo para o circuito e, portanto, que não danifiquem as peças que o compõem.
Se o filtro do óleo do seu carro estiver a funcionar há demasiado tempo, correrá o risco de que acabe por ficar obstruído e não possa reter mais sujidade. Como consequência, cumprirá com as suas funções. Isto acabará com o seu carro avariado.

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